Piracicaba, 19 – Se somados os faturamentos obtidos com os embarques das principais frutas nacionais, como manga, melão, lima/limão, uva, mamão, melancia, banana e maçã, o Brasil ocupa a 16ª posição no ranking dos maiores exportadores desses produtos do mundo (o cálculo foi feito com base em dados da FAO, sigla em inglês para Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).
Os Estados Unidos e o Equador, por exemplo, registram faturamento quatro vezes acima do obtido pelo Brasil com as exportações desse grupo de frutas. No entanto, o País ainda tem potencial para aumentar sua competitividade e subir muitas posições desse ranking.
No geral, o termo competitividade deve ser compreendido como a capacidade de um país fornecer um produto com mais vantagens do que os demais ofertantes – pela maior qualidade e/ou preço mais atrativo. Essa vantagem dá ao país uma parcela maior de mercado.
Nesse sentido, para aumentar a competitividade, estão a favor do Brasil a produção elevada de algumas frutas (que gera excedente exportável), a boa qualidade (favorecida pelo clima e manejo adequado) e os baixos preços. Por outro lado, os gargalos que são enfrentados por exportadores nacionais, tais como infraestrutura e logística precárias, pouca promoção das frutas e ausência de novos acordos bilaterais, limitam a competitividade.
Confira a análise detalhada da competividade das oito frutas mais exportadas pelo Brasil na edição de novembro da Revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br