Ver fotos
Piracicaba, 03 – O mês de outubro foi marcado por leve recuperação dos preços das alfaces, por conta da redução da oferta no período. Isso porque as praças passaram por diminuição do ritmo de plantio, com produtores controlando gastos, devido aos elevados custos de produção. Além disso, chuvas recentes causaram perdas nas lavouras, as quais registraram ocorrência de mela e queima em algumas localidades.
No entanto, dias de baixas temperaturas limitaram a melhora das cotações em determinados locais, especialmente em Mogi das Cruzes (SP), onde boa parte da demanda é composta por feirantes, que reduziram o funcionamento dos estabelecimentos comerciais devido ao clima instável. Desta forma, os valores de comercialização recuaram em Mogi frente a setembro, mesmo com o menor volume de folhosas: a variedade crespa teve decréscimo de 11,5%, a R$ 0,70/unidade.
Já em Teresópolis (RJ), a restrição da oferta, acompanhada pela maior procura de Minas Gerais por alfaces fluminenses, valorizou o produto local. Assim, a crespa registrou alta de 2,5%, em comparação a setembro, à média de R$ 0,38/unidade.
Na Ceagesp, por sua vez, a entrada controlada de mercadoria garantiu melhora nos valores e, segundo atacadistas, foi possível praticar alguns reajustes – devido à maior demanda de escolas, que voltaram a consumir folhosas para as merendas. As cotações das hidropônicas, no atacado, se elevaram em 11,4%, na mesma comparação anterior, a R$ 0,81/unidade.
O mês de novembro se inicia com baixa oferta de alfaces nas roças, em decorrência dos fatores citados anteriormente, mas, também, por conta de o período ser marcado por menor produtividade – pela troca de cultivares de inverno para as de meia estação. Assim, os valores podem se elevar, passando por reajustes em semanas em que o clima estiver mais quente e, consequentemente, favorecer a demanda (o que, segundo previsão da AccuWeather, deve ocorrer entre os dias 14/11 e 19/11).
Fonte: hfbrasil.org.br
