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Tomate
Abril 15, 2024
TOMATE/CEPEA: Mosca-branca volta a ser protagonista nos danos à tomaticultura
Problemas na produção devem reduzir produtividade no início da safra de inverno paulista

Por Fernanda Furtado Terra, Guilherme Abdalla e João Paulo Bernardes Deleo
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TOMATE/CEPEA: Mosca-branca volta a ser protagonista nos danos à tomaticultura Ver fotos

Piracicaba, 15 – A região de Sumaré (SP) tinha previsão de início da safra de inverno de tomates no começo de abril, mas houve adiantamento, começando já no fim de março devido às temperaturas mais altas, que aceleraram o ciclo das plantas e a maturação dos frutos.

O transplantio começou na primeira semana de fevereiro, e até o momento, os resultados no campo não são animadores, já que de acordo com produtores da região, novamente mudas foram transplantadas já contaminadas por bactérias nos viveiros. Na tentativa de fortalecer as plantas e atenuar o problema, produtores declaram que estão aplicando indutores de resistência desde o início do transplantio. Colaboradores do Hortifruti/Cepea declaram que, devido à maior taxa de contaminação das mudas enxertadas, há produtores que estão optando por deixar essa tecnologia, retornando para o cultivo de mudas pé-franco, pois as contaminações são menores.

Além das mudas contaminadas por bactérias, com o clima predominantemente seco neste verão, a população de pragas aumentou, e a mosca-branca, depois de anos atuando como “coadjuvante”, voltou a assumir o papel principal de vilã na safra. Além disso, há preocupações de que, com o clima ainda mais seco do outono de 2024, a população da praga possa crescer ainda mais, trazendo maiores danos à tomaticultura de Sumaré.

Outro contratempo relatado por técnicos locais é de que há um problema no enraizamento das plantas, que pode estar relacionado à distúrbios hormonais, relacionados ao manejo fitossanitário. Assim, produtores acreditam que novamente deve haver quebra de produção neste início de safra.

Na praça de Mogi Guaçu (SP), a situação é bem parecida, com mudas também contaminadas com bactérias e elevada incidência de mosca-branca pelas mesmas razões observadas em Sumaré, o que também deve limitar a produtividade, ao menos neste início de safra. No entanto, em Mogi, o início da colheita é previsto apenas para maio, podendo se adiantar um pouco para o final de abril.

Fonte: hfbrasil.org.br

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