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Tomate
Fevereiro 6, 2024
TOMATE/CEPEA: Clima e ganho tecnológico contribuem para melhor produtividade em Nova Friburgo
Média de rendimento para o cultivo protegido é estimada em 500 mil cxs/ha

Por Fernanda Furtado Terra, Isabela Baldini da Silva, Laura Cestarioli e João Paulo Bernardes Deleo
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Piracicaba, 06 – A região de Nova Friburgo (RJ) está em pleno pico de colheita de tomates (de janeiro até março), e a produtividade está maior em comparação com o ano passado. A razão é principalmente o clima, que neste ano está bem menos chuvoso do que em anos anteriores. Além disso, colaboradores relatam que a adesão tecnológica na safra é maior, com o aumento do plantio de mudas enxertadas (pouco mais de 30% dos produtores já adotaram), e também com o melhor manejo de defensivos.

Apesar do clima mais seco, a incidência de pragas está mais controlada (principalmente traça e broca, que costumam ser problema), pois com menos chuvas, as aplicações com inseticidas têm sido mais eficazes que em anos anteriores, o que resultam inclusive em frutos de melhor qualidade. Com isso, desde o início do plantio em Nova Friburgo, em agosto, até o final de janeiro, a pressão fitossanitária foi baixa, e as condições fisiológicas das plantas estão com melhor desempenho, já que como a cultura é irrigada, houve um melhor controle hídrico. Em janeiro, o volume de chuvas aumentou, mas ainda em um nível insuficiente para causar danos à tomaticultura – pelo contrário, trouxe benefícios. Com isso, estima-se que, neste ano, a produtividade fique próxima de 300 cx/mil plantas, acima do normal histórico, de 200 cx/mil plantas.

Colaboradores do Hortifruti/Cepea calculam que, nesta temporada, a área cultivada com tomate em Nova Friburgo pouco mudou em relação ao anterior. Já o cultivo protegido deve representar de 3% a 5% dos plantios nos diversos segmentos de plantas (longa-vida, italiano e especialidades) – a produtividade média sob esse sistema está por volta de 500 cx/mil plantas na safra. Para o campo aberto, entre 65% a 70% dos campos são formados com o longa-vida, enquanto que 30% a 35% com o italiano. Na segunda quinzena de janeiro, a oferta de tomate esteve alta devido às altas temperaturas em Nova Friburgo, que fizeram com que a maturação ocorresse antecipadamente. Mesmo com o calor, a qualidade dos tomates não foi afetada.

Fonte: hfbrasil.org.br

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