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Março 18, 2021
HORTIFRUTI/CEPEA: Como estão os gastos dos brasileiros com alimentação?
Hortifruti Brasil analisa mudanças no perfil médio familiar de gastos no período de 10 anos

Por Hortifruti Brasil
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HORTIFRUTI/CEPEA: Como estão os gastos dos brasileiros com alimentação? Ver fotos

Piracicaba, 18 – Desde 2008, a alimentação está entre as três principais despesas do brasileiro. Os dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) 2008-2009, do IBGE, mostram que, da despesa média mensal familiar (monetária e não monetária), 16% eram gastos com comida, 29%, com habitação e 16%, com transporte. Após 10 anos, esse perfil médio familiar de gastos praticamente se manteve, mas com uma pequena queda de participação na alimentação, que passou para 14% das despesas totais.

Por faixa de renda, os gastos com a nutrição são distintos em relação aos gerais. As famílias que ganham até dois salários mínimos mensais (classe E) e de dois a três (classe D), as participações nas despesas com alimentação são de 22% e de 19,1%, respectivamente.

A última pesquisa da POF 2017-2018 mostrou que, do valor médio com alimentação, 67% são gastos para o consumo no domicílio e 33%, fora do lar – na POF anterior (2008-2009), esses números eram de 69% e 31%, respectivamente, ou seja, não houve grande alteração na participação dessas categorias. Além disso, as principais despesas do brasileiro continuam sendo com: carnes, vísceras e pescados; bebidas e infusões; leites e derivados e panificados. Juntas, estas categorias representam 35% dos gastos mensais com alimentação, enquanto, as frutas e hortaliças, apenas 6% (POF 2017-2018).

A participação dos gastos com cada produto pouco se alterou entre as pesquisas, mostrando que o hábito de compra dos brasileiros, quando se trata de alimentação, não registrou grandes mudanças em uma década. Mas, há exceções. Enquanto o grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas – principalmente arroz e feijão – perdeu espaço nas compras das famílias com até seis salários mínimos, a alimentação fora do lar – principalmente almoço e jantar – teve leve incremento no período.

E quanto aos gastos com frutas e hortaliças? Confira o restante do estudo na edição de março da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.

Fonte: hfbrasil.org.br e IBGE

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