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Citros
Maio 18, 2016
CAMINHOS DA CITRICULTURA NO PÓS-CRISE
Alta dos preços da laranja garante sustentabilidade no setor?

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Após cinco temporadas amargando prejuízos, a citricultura pode voltar a ter resultados positivos. A safra 2016/17 de laranja sinaliza que a crise enfrentada pelo citricultor de São Paulo pode ter finalmente chegado ao fim – pelo menos, no que diz respeito aos preços da fruta. Os baixos estoques de passagem de suco de laranja nas indústrias paulistas e a redução do potencial produtivo do cinturão citrícola – devido à saída de um grande número de produtores e à forte influência do HLB (greening) – devem garantir um equilíbrio entre a oferta interna de laranja e a demanda externa pelo suco no curto e médio prazos. 

No mercado internacional, apesar de o cenário de consumo não ser tão favorável nos principais países demandantes, a oferta de laranja da Flórida (Estados Unidos), principal concorrente do Brasil, está em declínio, sem expectativa de recuperação no curto prazo. Neste cenário, o suco de laranja do Brasil poderá se valorizar no mercado externo. Além da tendência altista dos preços internacionais, o fortalecimento do dólar desde a última temporada reforça a expectativa de valores maiores aos citricultores paulistas. 

A recente crise da citricultura pode sinalizar algum aprendizado no sentido de qual é o novo modelo de negócios que se desenha para a citricultura paulista. Para entender esse novo modelo, a Hortifruti Brasil fez uma radiografia do impacto da crise sobre o setor citrícola e apresenta no Especial Citros (edição de maio, nº 156). Foram considerados os dados da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) entre o primeiro semestre de 2012 e o segundo semestre de 2015, período de queda acentuada nos valores pagos ao produtor (veja gráfico abaixo). Com base na rede de colaboradores, o Cepea também avaliou os perfis de produtores e do modelo de negócios que persiste na citricultura e os motivos que levaram muitos citricultores a saírem da atividade. Além disso, visando avaliar como foi a gestão na citricultura em pleno período de crise, foram levantados os custos de produção de três unidades produtoras nas temporadas 2011/12 e 2014/15. 

Para ler a matéria completa, acesse o Especial Citros em AQUI.

 

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