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Manga
Dezembro 8, 2016
Especial Frutas
Manga no Vale x São Paulo: qual é mais viável?

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No geral, as duas regiões produtoras de manga do País (Monte Alto/Taquaritinga e Vale do São Francisco) são viáveis, apesar dos desafios e oportunidades de cada uma. O Vale do São Francisco é a maior região produtora do Brasil – a área plantada representa metade de toda a produção nacional (cerca de 27 mil hectares), segundo dados do Hortifruti/Cepea. O grande diferencial da praça nordestina está em colher durante todo o ano, o que garante boa comercialização também em momentos de oferta nacional restrita. No entanto, o regime hídrico escasso nos últimos anos está freando o aumento da área cultivada.

Em São Paulo, a região Monte Alto/Taquaritinga/Itápolis é a terceira maior produtora do País, com 8 mil hectares cultivados com manga em 2016, de acordo com levantamento do Hortifruti/Cepea. A região oferta tommy de outubro a janeiro e palmer de novembro a fevereiro, com foco para o mercado de mesa. No entanto, o refugo costuma ser absorvido pelas indústrias processadoras de polpa de suco na região paulista, o que representa menor retorno frente à fruta in natura, mas ampara produtores locais nas vendas, sobretudo em safras prejudicadas pela alta pluviosidade ou produto de aparência externa inferior. Além do parque industrial, a proximidade com grandes centros de consumo permite ter um mercado cativo pela manga de melhor qualidade. No entanto, por mais um ano consecutivo, o clima úmido na praça paulista na temporada 2015/16 vem prejudicando a produção e a qualidade da fruta.

Assim, em ambas as regiões, apesar das adversidades climáticas, o produtor que conseguir incorporar além das boas práticas agrícolas, as de gestão, pode ter um diferencial na sustentabilidade econômica da cultura. No caso do Vale, organizar um calendário de colheita mais extenso permite uma rentabilidade superior do que concentrar na época de pico de safra. Para isso, o produtor terá que, além do manejo apropriado, usar as ferramentas apresentadas nessa edição, especialmente: planejamento, fluxo de caixa/custo de produção e marketing. O mesmo vale para os produtores paulistas. As boas práticas de gestão, especialmente as de marketing, são importantes para aproveitar o potencial de elevada demanda do consumidor do Sudeste.

Veja na íntegra o estudo completo sobre boas práticas de gestão na manga e também na uva em https://www.hfbrasil.org.br/br/revista/boas-praticas-de-gestao-na-fruticultura.aspx.

Abaixo, veja os principais itens que compõem o custo de produção de manga nas duas regiões, levantadas por nossa equipe neste ano. 

 

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