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Melão
Julho 9, 2019
MELÃO/CEPEA: Primeiro semestre se encerra com alta dos preços na Ceagesp
Clima adverso impactou a produção no período

Por Maria Giulia Marchesi, Ana Raquel Mendes e Marcela Barbieri
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Piracicaba, 09 – O primeiro semestre de 2019 foi marcado por elevados preços do melão na Ceagesp. Em grande parte, esse cenário foi reflexo das chuvas mais recorrentes nas regiões produtoras, que acabaram interferindo na produção nacional no período. Segundo agentes, as precipitações levaram à diminuição da colheita (mais do que o esperado), na entressafra do Rio Grande do Norte/Ceará, e afetaram a qualidade da fruta (bacterioses e doenças fúngicas), tanto na região potiguar/cearense quanto no Vale do São Francisco (BA/PE).

Com isso, houve pouca oferta de melão de boa qualidade no primeiro semestre, impulsionando as cotações das frutas de padrão superior – para o amarelo, inclusive, os preços foram os maiores já observados na série histórica do Cepea (que teve início em 2001).

Entre janeiro e junho/19, a variedade tipo 6 e 7 fechou com média de R$ 31,82/cx de 13 kg na Ceagesp, aumento de 11% em comparação com o preço recorde registrado no mesmo período de 2016, quando as cotações se elevaram devido à longa escassez hídrica no Polígono das Secas – região que abriga os estados de RN, CE, BA e PE, entre outros. Para as variedades pele de sapo e orange, bons resultados também foram observados: as médias do primeiro semestre ficaram 16% e 18% acima das do mesmo período de 2016, respectivamente.

Fonte: Hortifruti/Cepea

PERSPECTIVAS – De acordo com colaboradores do Hortifruti/Cepea, o baixo poder de compra da população e, a partir de junho, as menores temperaturas nos principais centros consumidores (Sul e Sudeste), limitaram aumentos expressivos dos preços – fator que pode continuar ocorrendo até o fim do inverno. Vale ressaltar que este cenário de oferta controlada deve permanecer até meados de agosto, quando a produção do RN/CE volta a compor o mercado interno e as exportações para os países europeus se iniciam.

Fonte: hfbrasil.org.br

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