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Piracicaba, 06 – A safra de manga da Costa do Marfim, cujo principal destino internacional das frutas é a União Europeia, se iniciou na primeira quinzena de abril. Segundo noticiado pelo portal Fresh Plaza, a qualidade do produto local está bastante positiva, mas exportadores estão enfrentando dificuldades no escoamento dos volumes enviados por via aérea, já que os voos estão menos frequentes – o que também impacta no preço final da manga, já que o valor do frete triplicou.
Vale lembrar, contudo, que a maior parte do volume costamarfinense é exportado via marítima, o que deve permitir a manutenção dos embarques – já que as devidas medidas de higiene e prevenção ao coronavírus estão sendo tomadas nas packing houses.
Como o início das temporadas normalmente são marcadas por volumes moderados, o mês de abril foi positivo aos envios de manga do Brasil, visto que o Peru praticamente encerrou sua safra em março. Agora, em maio, assim que os envios da Costa do Marfim se intensificarem, é provável que haja redução na demanda pela fruta brasileira. Isso porque a manga costamarfinense registra custos mais competitivos, além de a oferta local ser composta pela variedade kent, preferida na Europa, enquanto o Brasil tem predominância da palmer.
Além disso, os impactos do início de ano chuvoso no Vale do São Francisco (PE/BA) podem refletir no volume, com limitação de frutas com padrão de qualidade para exportação.
Fonte: hfbrasil.org.br e Fresh Plaza
