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Piracicaba, 28 – As chuvas mais regulares no verão 2017/18 aumentaram a incidência de viroses nas principais regiões produtoras de mamão – principalmente no Rio Grande do Norte/Ceará, onde a presença do mosaico continuou sendo um dos principais entraves da mamocultura.
O cenário tem sido ainda mais acentuado nas regiões de havaí, localizadas no interior do estado potiguar. A doença já resultou em forte queda de área de mamão no ano passado, e tudo indica que o cenário pode se repetir em 2018.
Segundo produtores, essa doença (também conhecida como mancha anelar) pode afetar severamente a produção, reduzindo a produtividade, prejudicando a qualidade do fruto e limitando o ciclo produtivo do mamoeiro.
Geralmente, a transmissão do vírus ocorre através de várias espécies de pulgões, e as cucurbitáceas (por exemplo, melão e melancia) são suas hospedeiras. Assim, seu controle é dificultado em regiões onde as produções são muito próximas e existem plantas hospedeiras nas proximidades das lavouras.
Além disso, não existem medidas curativas para as plantas infectadas, sendo necessário eliminar os mamoeiros através da prática do roguing. Portanto, mamocultores devem ficar atentos periodicamente à situação de sua produção e dos arredores, pois esta doença pode ser disseminada rapidamente e continuar limitando as áreas produtivas brasileiras.
Fonte: hfbrasil.org.br
