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Piracicaba, 19 – Como já mencionado em notícias da HF Brasil, as exportações brasileiras de mamão foram bastante afetadas pelos entraves da pandemia da covid-19 no espaço aéreo. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), houve considerável queda no volume embarcado por essa via logo em abril e, apesar da recuperação gradual nos meses posteriores, ainda ficaram aquém do registrado no ano passado.
Vale destacar que, como forma de minimizar as restrições aéreas, os embarques marítimos foram ampliados, visto que esta via de transporte foi menos afetada pela pandemia. Porém, ainda não foi possível superar a queda dos envios, devido à elevada perecibilidade da fruta.
Assim, o volume exportado na parcial do ano (janeiro a julho) foi de 24,2 mil toneladas, queda de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a receita, em dólar, recuou 16% na mesma comparação, com arrecadação de apenas US$ 23,4 milhões – lembrando que, mesmo assim, o dólar valorizado frente ao Real favorece o ganho do exportador.
Apesar dos resultados negativos parciais, destaca-se que, em julho, houve aumento de 10% no volume total exportado de mamão frente a junho, totalizando 3,3 mil toneladas, devido à melhora dos embarques aéreos (confira no gráfico) e aos bons envios marítimos. Essa quantidade foi, inclusive, 5% maior que a do mesmo mês do ano passado.
PERSPECTIVAS – Para os próximos meses, espera-se que o volume de mamão brasileiro exportado se eleve, diante da maior oferta nacional – esperada pelo aumento da temperatura (primavera) nas principais regiões produtoras, que deve acelerar a maturação, e pelo retorno de operações de algumas companhias aéreas no Brasil e no mundo. Segundo noticiado pela mídia, parte destes voos já tem sido retomada neste mês.
Fonte: hfbrasil.org.br
