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Melancia
Março 8, 2022
HORTIFRUTI/CEPEA: Impactos das chuvas irregulares no Sul
Região teve predomínio de tempo seco e altas temperaturas

Por Hortifruti Brasil
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Piracicaba, 08 - Saiba os impactos do clima nas principais culturas de HF do Sul do País:

 

  • BANANA: No Norte de Santa Catarina, o clima mais quente e seco é limitante à produção, mas produtores estão conseguindo driblar os grandes impactos da estiagem, por meio de realização de tratos culturais.

 

  • UVA: Nas áreas de uva destinada à indústria do Rio Grande do Sul, a falta de chuvas e as altas temperaturas reduziram a produtividade dos parreirais. Por outro lado, o clima seco beneficiou o ºbrix, que é o fator principal de remuneração das processadoras.

 

  • MELANCIA: A falta de chuvas e as altas temperaturas resultaram em quebra de produtividade da safra 2021/22 de parte das roças do Rio Grande do Sul, em prejuízos à qualidade e em menor calibre (as altas temperaturas estão encurtando o ciclo e, com a baixa umidade, os frutos crescem pouco).

 

  • MAÇÃ: As principais regiões produtoras de maçã de Santa Catarina e, especialmente, do Rio Grande do Sul enfrentaram uma severa estiagem entre o encerramento de 2021 e início deste ano. O clima seco somado às altas temperaturas prejudicaram parte das maçãs da safra 2021/22 que estavam em período de “enchimento”, quando há necessidade de certo volume de água.

 

  • CEBOLA: O clima mais seco, de uma forma geral, beneficiou a safra 2021/22. Apesar das dificuldades com relação à irrigação no período de desenvolvimento, que acabou reduzindo o calibre dos bulbos, a menor incidência de doenças nas lavouras favoreceu a produção.

 

  • CENOURA: As regiões produtoras de Caxias do Sul (RS) e Marilândia do Sul (PR) registraram impactos distintos do clima sobre a produção. Na praça gaúcha, com a crise hídrica, não há disponibilidade de água suficiente para irrigação, e a produção das cenouras da safra de verão, que estão em desenvolvimento, tem sido fortemente restrita. Já em Marilândia do Sul, as chuvas foram mais intensas na primeira quinzena de janeiro, o que causou incidência de “mela” nas raízes e afetou a colheita e plantio no período. Mas já na segunda metade do mês, o volume de chuvas diminuiu, o que tende a beneficiar a produção.

 

  • TOMATE: A falta de chuvas no Sul preocupa produtores e gera receio de água insuficiente para irrigação. Em Caçador (SC), há relatos de frutos com menor calibre, devido ao volume de irrigação abaixo do ideal. Apesar do tempo seco e quente, as pragas seguem controladas. O principal problema está sendo o tripes, mas ainda em menor intensidade frente ao ano passado. Um cenário parecido acontece no RS, com redução no calibre dos frutos, menor enraizamento e aumento na incidência de mosca branca e traça.

 

  • BATATA: No Sul, a falta de chuvas tem prejudicado a produção, sobretudo nas áreas de sequeiro. O principal problema está relacionado à qualidade, uma vez que a falta de chuva aliado ao clima quente têm resultado em escurecimento da pele dos tubérculos, depreciando o produto no mercado. Em Água Doce (SC) e Palmas (PR), a qualidade está boa, sem incidência de pragas e doenças, mas o volume de água abaixo do ideal ocasiona formação de batatas com calibre mais baixo.

 

Para saber mais sobre os impactos do clima nas outras regiões, acesse a edição de fevereiro da revista Hortifruti Brasil clicando aqui.

Fonte: hfbrasil.org.br

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