Piracicaba, 05 – Após sucessivas quedas nos preços em maio, as alfaces devem, finalmente, se valorizar no decorrer de junho, nas praças de Mogi das Cruzes e Ibiúna (SP). Isso porque, com a redução da oferta – ocasionada pelo menor volume plantado e pelo atraso no ciclo de desenvolvimento das folhosas, devido ao frio –, a quantidade de mercadoria destinada à comercialização tende a se reduzir, acarretando em menos sobras e descartes. A demanda, por outro lado, não deve se elevar em relação a maio, por conta da chegada da frente fria – períodos em que a saída, consequentemente, é menor.
Outro ponto importante a ser destacado é que, de acordo com colaboradores do Hortifruti/Cepea, a qualidade não deve ser um fator limitante aos preços, uma vez que as incidências de míldio e demais doenças de inverno ainda não foram tão evidentes quando comparadas aos anos anteriores. O motivo é que produtores estão investindo mais em sementes resistentes ao míldio, reduzindo a presença da doença na lavoura.
As vendas de mudas também não devem se reduzir no início deste mês, já que o número de pedidos está estável na região de Mogi das Cruzes.
Fonte: hfbrasil.org.br