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Piracicaba, 30 – O mês de maio, com o clima ameno característico, trouxe um notável decréscimo no escoamento de alfaces no cinturão verde, devido à redução no consumo. Esse cenário resultou em recuo nas cotações em certas localidades, tais como Mogi das Cruzes (SP) e Ibiúna (SP). Em Mogi, o preço da variedade americana registrou queda de 15,3% frente a abril, fechando o mês de maio a R$ 2,21/unidade, enquanto em Ibiúna a crespa se desvalorizou em 3,9% no período, à média de R$ 1,15/unidade.
No entanto, para a região serrana de Teresópolis (RJ), o panorama foi bastante animador. O ritmo de plantio desacelerado resultou em oferta controlada de alfaces. Junto a isso, houve alto escoamento para outros estados, como Espírito Santo e Rio Grande do Sul, além de atender à demanda local. Esse equilíbrio entre oferta e demanda contribuiu para manter o mercado aquecido e, consequentemente, ocasionou um aumento nas cotações. Na média mensal, o preço da alface crespa na praça fluminense fechou maio a R$ 1,18 por unidade, acréscimo de 31,5% em relação ao mês anterior.
Em todas as regiões produtoras acompanhadas pelo Hortifruti/Cepea, produtores estão preocupados com diminuição no consumo da folhosa no próximo mês, com temperaturas ainda mais baixas. Assim, o plantio segue desacelerado, ação que somada ao tempo estendido de desenvolvimento da planta (em função do clima ameno), deve manter a oferta controlada, evitando maiores desvalorizações.
Fonte: hfbrasil.org.br
