×
Citros
Novembro 27, 2017
HORTIFRUTI/CEPEA: Como está a participação da tahiti nos envios à UE?
BR segue como maior fornecedor, mas perde espaço para o México

Por Caroline Ribeiro e Fernanda Geraldini
Compartilhar
+ Mais opções
  • Facebook
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
HORTIFRUTI/CEPEA: Como está a participação da tahiti nos envios à UE? Ver fotos

Piracicaba, 27 – O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de lima ácida tahiti e o maior exportador da fruta à União Europeia. No País, a produção está em ascensão: de 2011 para 2016, o volume de limões e limas produzido se elevou em 12%, totalizando 1,26 milhão de toneladas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Os embarques da fruta geraram a terceira maior receita do setor em 2016, atrás apenas de manga e melão, e tudo indica que este mercado pode continuar em crescimento. O estado de São Paulo segue como o principal produtor e exportador, seguido por Bahia e Minas Gerais. Apesar de também destinada à industrialização, a tahiti é cultivada para atender, principalmente, o mercado de frutas frescas, tanto nacional quanto externo – este último responde por menos de 10% do total produzido no País.

Na Europa, a fruta está se tornando cada vez mais popular, tanto como tempero de alimentos quanto como ingrediente de bebidas. No verão local, a demanda é ainda mais firme, e há tendência de crescimento deste mercado no continente, segundo relatório de limas do CBI, de novembro de 2016. 

Ainda assim, há desafios no fornecimento da fruta, como oscilações de qualidade e de preços (principalmente quando o mercado fica saturado pelos envios simultâneos das safras mexicana e brasileira). As características climáticas de ambos os países (tropicais) favorecem o desenvolvimento da fruta. Juntos, estes dois países correspondem a 93% das importações europeias. 

Contudo, apesar do forte aumento dos envios brasileiros à UE, o País tem perdido participação no mercado internacional. Embora ainda em primeiro lugar no ranking, a representatividade dos envios da tahiti brasileira se reduziu em 10 anos (de 2006 a 2016), de 74% para 57% do total importado, enquanto a da fruta mexicana aumentou de 19% para 36%.

Quer saber por que os envios brasileiros de tahiti não cresceram mais? Confira, na edição de novembro da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.

Fonte: hfbrasil.org.br, IBGE, CBI e Secex

A reprodução do nosso conteúdo só é permitida com a citação da hfbrasil.org.br como fonte. Para saber mais sobre nossa política de reprodução clique aqui

Tags
citricultura
citros
envios de tahiti
exportações de tahiti
lima ácida tahiti
mercado internacional
união europeia